A Cruzada Secreta [Assassin’s Creed #3], de Oliver Bowden
Quebrando a sequencia de Ezio Auditore, o terceiro livro da serie tem como protagonista Altair, o Mestre, o melhor dentre os Assassinos, o mais sábio dentre o Credo. (Galera; 336 páginas; 25 reais).
Dando inicio a incrível trajetória de Altair, deparamos com dois de seus discípulos: Niccoló e Maffeo. Ambos seguem a Ordem mas, são bastante diferentes. Niccoló é apaixonado pela causa e pela Ordem, e se satisfaz em ouvir Altair lhe contar várias de suas aventuras. Para Maffeo, Altair não passa de um velho, fantasioso em suas desventuras. Para tentar compartilhar sua visão com o irmão, Niccoló insiste em contar quem é o grande Altair, nos levando ao verdadeiro inicio da história.
Altair com seus 20 e poucos anos já era um Mestre. Não havia alguém que sequer chegue perto de sua astúcia e habilidade. Tamanha habilidade que seu mestre Al Mualim lhe designou o que devia ser sua missão de maior importância. Uma busca pelo Templo de Salomão atrás de um artefato único, imensurável e que pouco sabia sobre ele.
Ao chegarem ao Templo, Altair, Kadar e seu irmão Malik se depararam com um homem, um devoto, já velho, não representava nenhuma ameaça, mas por capricho, Altair resolveu mata-lo. Malik o repreendeu fervorosamente, lembrando-o o principal mandamento do Credo que implicava em nunca tirar a vida de um inocente. Altair não lhe deu ouvidos, era muito arrogante e seguro de si. Ao andarem mais pelas câmaras do Templo, se depararam com a Arca da Aliança, mas, não era de fato importante a Arca, mas sim o que tinha dentro. Não apenas en
contraram a Arca mas também Templários, esses liderados por um grande inimigo dos assassinos chamado Robert de Sablé. Por impulso Altair o atacou, mas foi repelido ferozmente, e pela primeira vez havia perdido uma batalha. Como consequência, Malik e Kadar ficaram expostos e tiveram que se por dentro da briga, porém Altair havia fugido surpreso com a tamanha retaliação e força de Robert. Enquanto corria pelas galerias do Templo, conseguiu ouvir claramente os gritos de seus colegas que ficaram para trás. Cavalgou então com um ar pesado, pensamentos confusos até a fortaleza dos Assassinos, Masyaf.
Quando se apresentou a Al Mualim e contou como se procedera a missão foi excomungado. Como o M
estre poderia ter sido tão arrogante e caprichoso ao ponto de deixar seus colegas para à morte? E ainda não havia completado sua missão de busca? Nesse instante Malik entra dentro dos aposentos de Al Mualim, sangrando bastante, e anuncia ao líder dos Assassinos, que apesar da morte de Kadar, ele conseguiu trazer o objeto. Altair ficou parado, sem entender direito o que Malik fez para escapar de Robert, e viu que o mesmo o encarava com ódio e desprezo.
Tamanho deslize não poderia ser apenas desconsiderado, Altair deveria pagar, e com a vida. Ajoelhado perante o Credo, Al Mualim o atacou no peito, e Altair sentiu sua vida esvair. Estava morto. Mas, alguns minutos depois acordou, no mesmo lugar onde morrera, e confuso perguntou para Al Mualim o que havia acontecido. Al Mualim o matou de fato, mas espiritualmente, lhe dando uma nova chance para se redimir perante a Ordem. Agora
todos os erros não estavam mais com ele, Al Mualim lhe deu uma redenção. Mas, com um preço. Altair não era mais um Mestre, havia voltado a ser um Assassino de missões de assassinato, algo muito abaixo do que estava acostumado, mas relutante foi obrigado a aceitar.
Nesse ponto, Altair tem que matar 9 homens que representavam um perigo para a causa da Ordem. Al Mualim lhe deu nome por nome, e a cada um que Altair matava, se sentia confuso, pois esses homens não eram de fato ruins. Seus ideais eram nobres, mas os alcançavam de forma torpe.
A cada um que Altair liquidava, confrontava seu mestre em busca de respostas. O por que de sua confu
são? De fato esses homens eram ruins? Al Mualim não o respondia, e enchia sua cabeça com mais confusão. Após muita insistência, o mestre decide lhe contar o que de fato estava acontecendo. Explicou a Altair que os Templários não diferiam dos Assassinos em ter como objetivo a paz entre todas as nações, porém, o que se deve tomar cuidado é a forma como se busca essa paz. Al Mualim então contou o que ele havia ido buscar no Templo de Salomão. Uma maçã prata, que era fonte do conhecimento eterno, o Pedaço do Éden. Altair ficou maravilhado com aquele pequeno objeto e tentado a pega-lo para si.
Os nove à quem Altair havia matado, foram mais tarde o ápice para a união de dois inimigos para combater um mal em comum: Os Assassinos. Os homens eram pessoas importantes, e que eram pilares da guerra. Esse fora o plano de Robert desde o inicio,
uma vez que quando os exercitos inimigos se juntassem para combater a fortaleza de Masyaf essa seria a queda dos Assassinos, deixando assim a Terra livre para os Templários criarem o “mundo perfeito”.
Esse livro foi de fato importante para adicionar um conhecimento necessário para decifrarmos o quarto livro, Revelações. Mostrar que uma vez Altair já foi arrogante e desdenhoso mostra a grande evolução que ele teve durante sua longa jornada. Assim como o Um Anel meche com Bilbo e Frodo, o Pedaço do Éden causa uma estranha dependência de Altair pelo conhecimento, por ser sempre o mais sábio, mas nem por isso ele jamais irá deixar de ser o Mestre Assassino.
Livros da Série Assassin’s Creed
- Renascença
- Irmandade
- A Cruzada Secreta
- Revelações
- Renegado
- Bandeira Negra
- Unity
- Barba Negra: O Diário Perdido (#Extra)
Wendel Quaresma
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Categoria: Literatura Juvenil, Oliver Bowden