Diário de Uma Garota Nada Popular: Histórias de uma sabichona nem um pouco esperta [Diário de uma garota nada popular #5], de Rachel Renée Russel
Autora: Rachel Renée Russel
Editora: Verus
Páginas: 336
Capítulos: A organização é em cartas, ou algo próximo disso já que é um diário
Sinopse: Nikki Maxwell passa a se interessar por jornalismo quando Mackenzie começa a escrever uma coluna de fofocas, onde relata informações sobre sua paixão, Brandon, as quais Nikki não queria que fossem divulgadas. Então Nikki se junta a equipe do jornal da escola e acaba escrevendo uma coluna de conselhos! No início é divertido, ao responder cartas de outras crianças. Mas quando sua caixa de correspondência fica repleta de pedidos de orientações, Nikki passa a precisar de ajuda. Felizmente ela tem suas melhores amigas Chloe e Zoey ao seu lado — e em seu teclado também!
O que eu achei do livro:
Eu sempre tive uma birra com diários. Acho que eu fiz uma analogia com diários e o filme da Cinderela quando era menor. Nunca me lembrei o motivo, mas nunca gostei. Acho que é porque todos os livros modinhas que eu conheço são vinte e cinco por cento diários e setenta e cinco por cento clichê, mas com esse livro parece que o jogo virou. Quando eu comecei Diário de Uma Garota Nada Popular
Podemos dizer coisas diferentes de DUGNP #5. O livro já começou nos arrancando do chão como eu acho que deveria ser. Rachel foi fiel aos sistemas de diários escrevendo esse, assim como os anteriores. Diários quando você escreve algo eles começam levemente chatos e vão crescendo até chegar no auge da situação então terminam de uma forma em que a protagonista se dá bem de alguma forma. Não podemos dizer que algumas vezes isso ocorra nos livros da Rachel – Pelo menos nessa série – Mas esse livro começa com um fato surpreendente e vai ficando mais engraçado com o passar das páginas.
Só acho que tem um fato que sempre me chamou: As Nikki e suas amigas são muito ligadas. A amizade delas é um ciclo perfeito que sempre foi focado nos outros livros não muito, mas o suficiente. Nesse livro a autora deixou um pouco da amizade delas de lado, pelo menos de lado comparando como a importância era maior nos outros livros. Esse livro ficou um pouco mais focado na Nikki e em seu paquera Brandon e na obsessão da Mackenzie em destruir a vida dela por algum motivo até agora desconhecido por mim e nunca explicado em nenhum outro livro, embora dê para tirar conclusões.
Agora sobre o enredo nesse livro Nikki decide trabalhar para o Jornal da escola para se aproximar de Brandon, seu paquera, e as coisas desandam, mas não merecem ser explicadas por motivos de spoilers – Viu como eu ando tão legal gente? – Então ela assume o lugar da Senhorita Sabichona que era a antiga conselheira da coluna de conselhos do jornal da escola para alunos, que também fica desandando no futuro. Essa parte é muito divertida por ela pedir ajuda as amigas para responderem junto com ela pelo negócio ser um sucesso, e as repostas são as mais engraçadas e fofas que você pode pensar. Acho que de todos esses diários esse foi o que mais me chamou atenção
Agora, falando sério, O QUE OS AUTORES TÊM NA CABEÇA AO COLOCAR UM TÍTULO DO TAMANHO DO UNIVERSO? Já estou no sétimo Diário de uma garota popular (Li o 6 e o 3,5 também) e creio que Rachel Renée Russell, que também não economizou no nome e que não tenha muitos ou estejam sobrando parafusos na cabeça dela para colocar um título tão grande e como Diário de uma garota nada popular: Histórias de uma sabichona nem um pouco esperta não entende que nenhum leitor vai falar assim (Pelo menos dos que eu conheço). O pior é na hora de colocar o título da resenha: Diário de uma garota nada popular: Histórias de uma sabichona nem um pouco esperta [Diário de uma garota nada popular #5], de Rachel Renée Russell (Dei Ctrl C e Ctrl V pra isso). Qualquer ser humano em condições metabólicas úteis o suficiente sabe que isso é grande demais.
E daí que ela quer colocar o nome que ela quiser porque ela é a autora? Creio que esse título ultrapassa os limites do título de um livro aqui no site então seria bom pensar sabe, na hora de escrever em não colocar títulos que são metades redações? Também fica mais fácil divulgar para as pessoas o livro com nomes menores, o que torna isso um pecado que deve ser evitado #DicaPraEscritor
Observações: Para quem quiser ler esse livro faça como eu e pegue o livro seis para ler direto após esse, pois diferente dos anteriores o seis precisa muito do cinco na hora da leitura, como se o cinco fosse a parte um e o seis a parte dois de um mesmo livro, pois os livros anteriores trazem os fatos como memórias bem antigas, ou melhor dizendo, não são tão mencionados tanto quanto os fatos do cinco para o seis e, diferente do seis, os fatos do cinco trazem tudo a tona no seis.
Pontuação: 4/5
Rachel Renée Russell é uma advogada que prefere escrever livros em vez de processos. (Principalmente porque os livros são muito mais divertido e pijamas e chinelos de coelho não são permitidos em tribunal.) Rachel vive no norte da Virgínia, Estados Unidos, com seu cachorrinho de estimação mimado que a aterroriza diariamente enquanto ela escreve. E, sim, Rachel se considera uma completa boboca. É autora da série Diário de uma garota nada popular.
Emily Damascena
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Categoria: Adolescente, Autobiografia, Chick Lit, Comédia, Drama, Ficção Adolescente, Literatura Juvenil, Rachel Renée Russell, Romance