O Lado Bom da Vida, de Mattew Quick
Autor: Mattew Quick
Editora: Intrínseca
Páginas: 256
Capítulos: Não há indicação de quantidade, mas cada um tem um título diferente
Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele ‘lugar ruim’, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um ‘tempo separados’. Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
O que eu achei do livro: Li o livro pela capa Mais um, mentira foi só pelo título, é um livro muito curto, mas não é de se ler em uma maratona de duas horas, você não vai conseguir ler este livro rápido, mesmo ele tendo uma temática forte e ao mesmo tempo leve, isso pode ser psicologicamente uma LOUCURA, mas agora eu explico o porquê: é um livro de um homem psicologicamente e mentalmente doente, o que torna muitas frases repetidas e até cansativas, mas como é narrado em primeira pessoa temos que ser pacientes ler com calma, tanto que no terceiro parágrafo da primeira página senti que estava lendo um livro bem infantil e narrado por uma criança. O livro dizem ter o tema principal como romance, mas na minha opinião ele reflete mais em temas psicológicos, mas não deixa de ser legal
Nota: Quando eu olhei para esta capa, tudo o que se passou pelos meus pensamentos foi que capa sem graça e linda
Mesmo você tendo que ler com paciência você não vai conseguir parar de ler! Gosto da forma de como ele gosta de olhar o lado bom de tudo e de como ele é gentil. Ele se mostrou um personagem tão fofo que o livro todo eu não entendia o “Tempo separados”, mas foi realmente surpreendente. Ele não é daqueles personagens de vida perfeita que é quebrada e depois remendada pelas coisas boas que fazemos e mais como uma pessoa ruim que muda sua vida e ela muda junto com ele.
Uma coisa legal é como ele tenta fazer tudo para acabar com o “Tempo separados” entre ele e a Nikki, no início achei aquilo muito ridículo como ele criava um pedestal para algo inalcançável, mas temos que considerar que ele não se lembrava do “acidente”, mas, com o tempo, você percebe que ele melhorou muito com ela sendo o seu foco, mesmo que o final não fosse o dos meus sonhos foi perfeito.
Pela primeira vez em muito tempo e personagem principal é o meu favorito, Pat é tão confuso e sincero, mas dentro dele havia uma esperança invejável, foi tão engraçado como ele sempre viu o lado bom da vida em tudo: Ser atropelado, ser enganado, estar triste, dividir cereal com passas, e, mesmo que seu alvo possa ser completamente completo ele ainda terminou feliz, Matthew criou um personagem extraordinariamente gentil, onde você tem a própria vontade que ele existisse só para conversar com ele.
Aviso: O livro e o filme são como uma bifurcação, começam no mesmo lugar e terminam em pontos diferentes.
Opinião final: é um livro muito legal e fofo, mas também há uma adoração imensa pela Nikki que torna tudo bem diferente, não é o clichê do romance perfeito, mas também não é tão pesado. Mas é um livro para ler e esquecer, não é como se você levasse os personagens para a vida toda. Tiffany é má! Mas foi ela que deu movimento ao mundo de Pat, então ela tem meu perdão.
Pontuação: 4,5/5
Matthew Quick era professor na Filadélfia, mas decidiu largar tudo e, depois de conhecer a Amazônia peruana, viajar pela África Meridional, trilhar o caminho até o fundo nevado do Grand Canyon, reviu seus valores e, enfim, passou a dedicar todo seu tempo à escrita. Ele, então, fez MFA em Creative Writing pelo Goddard College e voltou para a Filadélfia, onde mora com a esposa. Quick é autor de três romances além de O lado bom da vida e Perdão, Leonard Peacock, e recebeu várias críticas elogiosas e importantes menções honrosas, entre as quais destaca-se a do PEN/Hemingway Award.
Emily Damascena
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Categoria: Comédia Romântica, Literatura Juvenil, Matthew Quick, Psicologia, Romance psicológico
Amo o filme e o livro <3
Olá Brenda! Eles realmente são incríveis <3
Agradeço por ter comentado!
Att.
Gostei de sua resenha, Emily. Vi o filme, e o achei comovente e envolvente. Os problemas Elos quais o protagonista passa, são superados com dificuldade, muita dança e bom humor. O otimismo e a perseverança em atingir seu objetivo de se reunir à sua ex-esposa é tocante, um pouco fora de sua realidade, o que ao final ele compreendeu. Abraços.