O Olho do Mundo [A Roda do Tempo #1], de Robert Jordan
O Olho do Mundo é o primeiro de catorze volumes de alta fantasia do autor Robert Jordan, um pseudônimo para James Oliver Rigney Jr. A obra é lançada pela editora Intrínseca no Brasil. O primeiro livro foi lançado em 1990 e a sequência só chegou ao fim em 2013. Infelizmente o autor morreu em 2007 e seu último lançamento da sequência foi o livro onze da saga, mas outros autores se juntaram e concluíram os três últimos volumes remanescentes.
Pra início de história, o livro tem uma maneira peculiar de encarar as histórias que circulam por lá. O mundo é ficitício mas não deixa de ser bom. Há uma aldeia muito afastada da civilização, lá, ninguém viaja ou sequer chegam visitantes, e essa vida pacata não os intimida a ponto de desvalorizá-la. O povo é sempre contente, gratos por estarem de barrigas cheias. A única preocupação é se o inverno vai demorar partir.
De repente, nas vésperas do Bel Tine (uma comemoração realizada com a chegada da primavera), chega uma sorte de pessoas distintas na aldeia, e coisas estranhas começam a acontecer com alguns dos jovens, são coisas pequenas como alguns vislumbres, vultos etc. Depois de uma coisa terrível acontecer, quatro dos jovens são obrigados a deixar suas vidas para fugir de uma terrível ameaça junto com os estranhos visitantes que chegaram na aldeia, os jovens são Perrin Aybara, Rand al’Thor, Matrim Cauthon e uma jovens aprendiz de Sabedoria chamada Egwene al’Vere.
A história tem um jeito de entreter o leitor um tanto profunda. Há muitas histórias e lendas, um tanto falsas, outras aparentemente falsas, porém importantíssimas. A importância de meros jovens de aldeia é questionada desde o princípio. Os três garotos de repente são caçados por algo maligno e descobrem que aquela aldeia pacata onde viveram suas vidas inteiras faz parte de um reino enorme. Eles exploram todo esse território e muito mais.
Desde o início, ficam duas questões pendentes: Por que há aliados das Trevas atrás dos garotos? Qual dos garotos é o escolhido? Até então o que se sabe é que as Trevas estão atrás somente de um dos garotos, mas não se sabe qual é o critério que o Tenebroso está utilizando para diferenciar qual garoto e por que ele o quer.
No decorrer da fantasia, fica evidente que cada jovem tem um papel importante na luta contra o mal. A cada dia que passam longe de sua aldeia, suas mentes se moldam de acordo com a necessidade. No reino em que estão, existem diversos lados, e diversas verdades de acordo com cada lado. Vemos que o preconceito com cada lado é imenso, pessoas que usam magia são ditas como aliadas das trevas entre outras coisas. O preconceito lá é tão ruim quanto ao que vemos nas nossas vidas. Mas os personagens se veem ligados com diversas realidades em que tem que engolir o preconceito se quiserem viver.
Leyanne Oliveira
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