A Meta, de Eliyahu M. Goldratt
A Meta de Eliyahu Goldratt, um dos pioneiros da teoria das restrições, é um livro que aborda como tema principal as intemperes enfrentadas por uma empresa que não consegue suportar a demanda exigida de forma eficiente e em um tempo ideal. Prestes a ser fechada, os autores nos põe em um cenário problemático e apresenta de forma categórica a teoria das restrições que apresenta um sistema gerenciável tendo um limite em relação a completar suas tarefas por um número pequeno de restrições.
Alex Rogo é o gestor da empresa, e logo de inicio é tratado em uma situação critica de total desorganização e anarquia. Rogo tem a ajuda de um consultor chamado Jonah e trabalham para a implementação de um sistema funcional e em um time satisfatório entre a produção e o destino final até o cliente.
Eles notam que os prejuízos seguidos que a empresa vem tendo devido aos pedidos que atrasaram não impediram de pequenos grupos e setores comemorarem suas “vitórias”, por terem conseguido cumprir sua tarefa no tempo devido, dessa forma viu que mesmo de forma metafórica, a alta produtividade de apenas um setor era prejudicial ao resto do grupo que não desempenhavam suas tarefas com a mesma tenacidade. Assim, era investido capital na primeira equipe eficiente em demasia, uma vez que realizavam suas tarefas excepcionalmente depressa, mas quando a tarefa era passada para a próxima equipe perdia o desempenho já que trabalhavam em um ritmo mais lento, causando um prejuízo geral.
As coisas começam a se transformar quando Alex começa a perceber que o principal objetivo da empresa deve ser gerar lucros, e que apenas um setor funcionando de forma correta não iria resolver nada, uma vez que uma empresa funciona como um único membro, e que todos os setores devem funcionar em harmonia, e não de forma individual visando o melhoramento de algum setor especifico.
Através desse pensamento, Jonah apresenta três conceitos que favorece Alex e o resto da equipe a trabalhar para resolver o problema do excedente de produção, diminuindo a despesa operacional e o inventário enquanto o ganho aumenta de forma pareada a redução dos gastos.
Pensamentos como a implementação de novas máquinas e horas-extra não eram mais cabíveis aos olhos de Alex, uma vez que esses gerariam mais gastos e possivelmente reduziria os lucros. Agora apenas método de produção gargalo lhe parecia atraente e cabível para aquela situação.
Cada vez mais em uma progressão constante Alex e sua equipe fizeram o que a um certo tempo parecia incabível, acabaram com o excedente de produção, tornando a empresa uma com o mercado, tornando assim o capital de investimento na produção u equivalente ou inferior de uma forma positiva ao demandado pelos clientes.
O livro trata de uma forma instigante uma situação nada cômica, nos tornando leitores assíduos e sempre com apetite para o próximo capitulo. O entrelaçar do drama principal com um romance torna a obra alvo não apenas de estudantes de administração, mas uma leitura adequada e interessante para todos os ramos de estudo. Apesar de tentativas do autor em tornar a teoria das restrições algo comum ao nosso vocabulário, creio que ela se torna falha em diversos aspectos, já que o livro é baseado principalmente em metáforas pessoais de próprio entendimento, não foi algo totalmente provado tampouco concretizado pelo seu idealizador.
Wendel Quaresma
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Categoria: Acadêmico, Distopia, Eliyahu Goldratt, Romance